Dra. Marina Empinotti – Ginecologista e Obstetra

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode trazer riscos graves durante a gestação. Apesar de ser uma das principais causas de complicações na gravidez, com o conhecimento certo e acompanhamento adequado, é possível prevenir e gerenciar essa condição.

Neste artigo, você vai entender o que é a pré-eclâmpsia, seus sintomas, fatores de risco, como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento.

imagem pré eclampsia

A Dra. Marina Empinotti: Cuidado Personalizado e Excelência em Obstetrícia

A Dra. Marina Empinotti é ginecologista e obstetra dedicada a oferecer um atendimento personalizado e de alta qualidade para a saúde feminina. Com ampla experiência no Hospital de Clínicas do Paraná e como preceptora da residência médica, ela se destaca pelo cuidado com pacientes de alto risco e casos complexos.

No consultório, sua abordagem acolhedora e respeitosa garante, também, que cada mulher receba a atenção que merece, priorizando sempre o protagonismo da paciente e respeitando suas necessidades e sentimentos.

Como o Atendimento da Dra. Marina Pode Fazer a Diferença?

Cada consulta com a Dra. Marina é única. Ela entende a importância de um atendimento humanizado, onde a paciente se sente à vontade para compartilhar suas preocupações. Com empatia e escuta ativa, ela dedica tempo para esclarecer dúvidas e orientar sobre os melhores tratamentos, sendo sempre transparente quanto às opções disponíveis.

Acompanhamento Obstétrico Cuidadoso: No acompanhamento obstétrico, a Dra. Marina se destaca pelo cuidado detalhado de suas pacientes, baseado nas melhores evidências científicas, considerando os aspectos físicos, psicológicos e emocionais durante a gravidez.

Ela oferece resultados reais, como a detecção precoce de alterações na gestação e a prevenção de doenças, além de ajudar suas pacientes a manterem hábitos saudáveis durante o período gestacional.

Desde o planejamento até o pós-parto, ela está presente, oferecendo o suporte necessário para que suas pacientes tenham uma gestação saudável e tranquila, com segurança para a gestante e para o bebê.

Abordagem Individualizada: A Dra. Marina personaliza o atendimento para cada paciente, garantindo que todas as necessidades sejam atendidas de maneira compreensiva e atenciosa. Isso inclui um plano de parto alinhado às expectativas da paciente, apoio contínuo e cuidados pós-parto para uma recuperação saudável e segura.

O que é Pré-Eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada pelo aumento da pressão arterial e, geralmente, pela presença de proteína na urina (proteinúria) após a 20ª semana de gestação. Essa condição pode afetar vários órgãos da mãe, como rins, fígado, cérebro e coração, além de representar riscos ao bebê, como o nascimento prematuro.

Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que fatores genéticos, imunológicos e ambientais podem influenciar o desenvolvimento da doença. A disfunção placentária, associada à resposta inflamatória e à disfunção endotelial, é um dos principais mecanismos envolvidos.

Por Que a Pré-Eclâmpsia é Perigosa?

A pré-eclâmpsia pode ter consequências sérias tanto para a gestante quanto para o bebê. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para eclâmpsia, uma forma mais grave da doença, que cursa com convulsões e pode ser fatal.

Complicações maternas:

  • Acidente vascular cerebral (AVC)
  • Insuficiência cardíaca
  • Edema pulmonar
  • Insuficiência renal
  • Coagulação intravascular disseminada
  • Convulsões (eclâmpsia)
  • Descolamento prematuro da placenta

Complicações para o bebê:

  • Restrição de crescimento fetal
  • Parto prematuro
  • Óbito intrauterino ou neonatal

Como Identificar a Pré-Eclâmpsia?

Os principais sinais e sintomas incluem:

  • Pressão arterial elevada (igual ou superior a 140/90 mmHg)
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso rápido e excessivo
  • Dores de cabeça fortes
  • Visão turva ou embaçada
  • Dor abdominal superior (geralmente do lado direito)

Caso sinta algum desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente.

Além disso, alterações laboratoriais podem indicar disfunções em órgãos-alvo, como:

  • Trombocitopenia (plaquetas abaixo de 150.000/mm³)
  • Disfunção hepática (elevação das transaminases)
  • Insuficiência renal (creatinina > 1,2 mg/dL)
  • Edema pulmonar
exames pré-eclampsia

Fatores de Risco

Algumas gestantes possuem maior probabilidade de desenvolver pré-eclâmpsia. Os principais fatores de risco incluem:

Risco alto:

  • Histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores
  • Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos)
  • Obesidade (IMC acima de 30)
  • Hipertensão arterial crônica
  • Diabetes tipo 1 ou 2
  • Doenças renais
  • Doenças autoimunes (como lúpus e síndrome antifosfolípide)
  • Gravidez por reprodução assistida

Risco moderado:

  • Primeira gestação
  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia
  • Idade materna acima de 35 anos
  • Intervalo superior a 10 anos entre gestações

Diagnóstico

O diagnóstico da pré-eclâmpsia é realizado principalmente por meio da medição da pressão arterial e da detecção de proteína na urina. Outros exames laboratoriais também podem ser solicitados para avaliar a função dos rins, fígado e a presença de alterações no sangue.

É importante lembrar que a Pré-Eclampsia pode ocorrer também em pacientes sem alteração de pressão ou proteinúria!

Como a pressão deve ser medida corretamente?

  1. A gestante deve estar sentada, com os pés apoiados no chão e as pernas descruzadas.
  2. O braço deve estar na altura do coração, sem roupas que possam interferir.
  3. A gestante deve estar em repouso, sem ter se exercitado, com a bexiga vazia.
  4. O manguito deve ser do tamanho adequado e posicionado corretamente.
  5. A leitura deve ser realizada de maneira sistematizada, conforme as diretrizes médicas.

A detecção de proteinúria pode ser feita por:

  • Coleta de urina de 24 horas com pelo menos 300 mg de proteína.
  • Relação proteína/creatinina maior ou igual a 0,3.
  • Teste rápido com resultado de pelo menos uma cruz.

Rastreamento no Primeiro Trimestre

O rastreamento da pré-eclâmpsia pode ser realizado de forma precoce, entre 11 e 14 semanas de gestação, por meio de exames específicos que ajudam a identificar gestantes com maior risco de desenvolver a condição.

Exames indicados para rastreamento:

  1. Doppler das artérias uterinas: Avalia o fluxo sanguíneo nas artérias que irrigam a placenta. Um fluxo alterado pode indicar risco aumentado de pré-eclâmpsia.
  2. Biomarcadores bioquímicos: A dosagem do fator de crescimento placentário (PLGF) e outros marcadores no sangue pode ajudar a detectar alterações precoces na função placentária.

A combinação desses exames com fatores de risco clínicos aumenta significativamente a capacidade de identificar gestantes que podem se beneficiar de intervenções precoces.

Como Prevenir a Pré-Eclâmpsia?

Embora não seja possível evitar completamente a pré-eclâmpsia, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco:

  1. Atividade física regular: Caminhadas, hidroginástica ou bicicleta ergométrica, 150 minutos semanais.
  2. Uso de ácido acetilsalicílico (AAS): Em doses baixas para gestantes de risco elevado, iniciando entre 12 e 16 semanas de gestação.
  3. Suplementação de cálcio: Para todas as gestantes em países considerados com baixa ingestão de cálcio, a recomendação é de 1 g por dia, independente de fatores nutricionais ou dosagens séricas de cálcio.
  4. Controle do peso: Manter um IMC adequado antes e durante a gestação.
  5. Acompanhamento pré-natal regular: Consultas frequentes ajudam na detecção precoce de sinais da condição.

Tratamento

O tratamento da pré-eclâmpsia depende da gravidade da condição e do estágio da gestação. As opções incluem:

  • Monitoramento rigoroso da pressão arterial
  • Uso de medicamentos anti-hipertensivos
  • Administração de sulfato de magnésio para prevenir convulsões em casos graves
  • Intervenção para o parto, se necessário, dependendo da gravidade e do tempo gestacional

Em casos graves, o parto pode ser antecipado para proteger a saúde da mãe e do bebê. Após o parto, a pressão arterial geralmente retorna ao normal, mas a mãe deve ser acompanhada de perto, pois o risco de complicações pode persistir por algumas semanas. Uma parcela das gestantes com pré-eclâmpsia pode desenvolver hipertensão arterial crônica.

Pré-Eclâmpsia Não é Indicação de Cesárea

É importante destacar que o diagnóstico de pré-eclâmpsia, não é uma indicação de cesariana. Na verdade, o parto vaginal pode ser mais seguro em muitos casos. Quando as condições clínicas da mãe e do bebê permitem, o parto normal é preferível, pois está associado a uma recuperação mais rápida e menos complicações.

A cesariana pode ser indicada em situações específicas, como em casos de sofrimento fetal, agravamento da condição materna ou quando há outras complicações que contraindicam o parto vaginal. A decisão sobre a via de parto deve ser individualizada, considerando o bem-estar da mãe e do bebê, além das condições obstétricas.

O acompanhamento por uma equipe especializada é essencial para garantir uma avaliação criteriosa e a escolha da melhor abordagem para cada situação.

Prevenção e Acompanhamento Adequado para Todas as Gestantes

A pré-eclâmpsia é uma condição séria que requer atenção e cuidados específicos durante o pré-natal. Identificar fatores de risco, realizar rastreamento no primeiro trimestre, fazer a prevenção de forma adequada e monitorar sinais precoces são passos fundamentais para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Se você está grávida ou planeja engravidar, consulte seu obstetra regularmente e siga as orientações médicas. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença.

Se ficou com alguma dúvida ou deseja saber mais sobre o acompanhamento especializado, entre em contato com a Dra Marina para agendar uma consulta.

Fonte: Texto escrito com base em conhecimentos adquiridos durante a formação e prática médica. As informações aqui oferecidas não substituem avaliação médica individualizada.

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